sábado, 16 de junho de 2012

Viva, Viva... Viva, viva, viva o Sagrado Coração...

1. Eu lhes darei todas as graças necessárias ao seu estado de vida. 
 2. Eu farei reinar a paz em suas famílias. 
 3. Eu os consolarei em todas as suas aflições. 
 4. Serei seu refúgio seguro durante a vida e sobretudo na morte.
 5. Derramarei muitíssimas bênçãos sobre todas as suas empresas. 
 6. Os pecadores encontrão em meu Coração a fonte e o mar infinito da misericórdia.
 7. As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas. 
 8. As almas fervorosas elevar-se-ão rapidamente a grande perfeição. 
 9. Abençoarei Eu mesmo as casas onde a imagem do meu Coração estiver exposta e venerada.
 10. Darei aos sacerdotes o dom de abrandar os corações mais endurecidos. 
 11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no meu Coração e dele nunca serão apagados. 
 12. No excesso da misericórdia do meu amor todo-poderoso darei a graça da perseverança final aos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos. 
(12 Promessas)


 Convido você neste mês em que  comemoramos o Sagrado Coração de Jesus, a leva-lo  para sua casa e consagrar-se a Ele, e verá as bênçãos que serão derramadas na sua família. Os problemas continuarão, mas Ele estará lá reinando.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Davi e Golias

Veja o que Jonas trouxe para você !

“Rezo todos os dias para que as crianças não sejam abortadas”

A equipe de reportagem do “Destrave” entrevistou a cantora paraibana Elba Ramalho sobre o aborto e a sua participação no movimento pró-vida. Neste depoimento a cantora testemunha seu retorno à Igreja Católica e sua experiência pessoal com Nossa Senhora em Medjugorje.

Destrave.com: Mas o que o aborto tem a ver com a Elba Ramalho?

Elba Ramalho: Sou uma pessoa que, depois de andar muito pelos túneis escuros da vida, voltei a minha fé para os ritos da Igreja Católica. Estou muito próxima de Deus em oração e do amor de Nossa Senhora pelo mundo. Assim aos poucos fui me envolvendo, até que, por meio dessa espiritualidade, cheguei ao movimento pró-vida.

São pessoas superespeciais [movimento pró-vida], anjos, que lutam em favor da vida. E eu também assumi o compromisso, com Deus, de que farei parte dessa luta dando o meu depoimento e fazendo minhas orações.
Entrevista com Elba Ramalho

"A vida se dá na concepção e não no ato do nascimento, como muita gente acha", afirma Elba

Destrave.com: Na sua juventude você chegou a realizar um aborto, mas em que contexto da sua vida isso aconteceu e como foi a superação?

Elba Ramalho: Foi um momento de muita individualidade. Primeiro a gente acha que não há vida [assim que ocorre a concepção] e que existe apenas um monte de células e que a vida só se daria mais adiante na hora do nascimento. Mas essa é uma tolice e, por ignorância, muitas mulheres pecam e erram.

Eu acho que cada mulher que fez aborto e que pensa em fazê-lo deve pensar sempre em desistir e lembrar que existe uma vida. A vida se dá na concepção e não no ato do nascimento, como muita gente acha.

“Assuma seu filho, pois é uma vida que está dentro de você!”, incentiva Elba Ramalho

Destrave.com: O que você diria a estas mulheres que hoje têm o desejo de fazer o aborto?

Elba Ramalho:Assuma seu filho, pois é uma vida que está dentro de você! Não mate seu filho! Não seja uma assassina do seu filho nem pense que a sociedade permite isso.

Em circunstância nenhuma eu diria para as mulheres cometer este ato terrível e triste que tanto mágoa o coração de Deus.

Destrave.com: Gostaria que você contasse um pouco de sua experiência com Nossa Senhora em Medjugorje e também de sua missão pró-vida?

Elba Ramalho: Fui a Medjugorje por uma promessa que tinha feito, na verdade, porque eu tinha vindo de um relacionamento difícil, conturbado, dolorido e que não estava me fazendo feliz.

Depois de passar por tudo isso queria ir a Medjugorje agradecer a Nossa Senhora. Desde o momento em que embarquei e durante os 7 dias que fiquei lá houve um diálogo profundo meu com Nossa Senhora. No meu último dia, padre Pedro, que faz parte do movimento pró-vida, me entregou um terço, e eu rezo todos os dias para que as crianças não sejam abortadas.

Destrave.com: Para você o que representa a vida e por que lutarmos em favor da vida?

Elba Ramalho: Porque a vida é uma dádiva dada por Deus e quando Ele a [vida] sopra é uma coisa linda. Quando ela se concretiza e vem no ato da concepção e já se coloca no útero de uma mulher, isso é muito sagrado.

Devemos exaltar a vida, porque a vida é o próprio Deus.


sábado, 12 de novembro de 2011

Pelo amor de Deus, se for insegurança, Tira do Meu coração!


O poder da validação

Insegurança psicológica é o problema humano número 1.

Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super-confiantes simplesmente disfarçam melhor.
Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro.
Paulo Autran tremia nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça que já tenha sido encenada 500 vezes.
Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator se relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo.
Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada novo artigo que escrevo, e corro desesperado para ver os comentários que chegam.

Insegurança psicológica é o problema humano número 1.

O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva.
Mas como reduzir esta insegurança?
Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.
Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro.

Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos.
Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.
Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente.
Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema.
Ninguém pode autovalidar-se, por definição.
Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém.
Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim".
Validaré o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é".

Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validaçãoque só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.
Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para sair validando os outros.

Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles.
Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.
Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser.
Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.
Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem.
Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.

Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu".
Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.

Artigo publicado na Revista Veja, edição 1705, ano 34, nº 24, 20 de junho de 2001, pág.22

Stephen Kanitz
http://blog.kanitz.com.br

sábado, 15 de outubro de 2011

Luxúria...


Como disse São Pedro: "não fomos resgatados a preço de bens perecíveis, prata e ouro, mas 'pelo precioso sangue de Cristo'" (1Pe 1,18), para pertencermos a Deus, no corpo de Cristo.
É importante notar que São Paulo ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo. Ele diz: “O corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder”. (1Cor 6,13).

“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1Cor 6,20).

Nosso corpo está destinado a ressuscitar no último dia, glorioso como o corpo de Cristo ressuscitado. São Paulo diz aos filipenses sobre isto:
“Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso...” (Fil 3,20)
Nosso corpo glorificado dará glória a Deus para sempre, assim como os corpos de Jesus e Maria já estão no céu.
Isto explica a importância do nosso corpo, que levava Paulo a dizer aos coríntios: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá, porque o Seu templo é sagrado - e isto sois vós” (1Cor 3,16-17).

Quantas pessoas destruíram a si mesmas, porque destruíram os seus próprios corpos! O desrespeito ao corpo, seja pela impureza, pelos vícios ou imprudências compromete a integridade e a dignidade da pessoa toda que é templo de Deus.
Jesus foi intransigente com o pecado da impureza. No Sermão da Montanha, marco dos seus ensinamentos, Ele disse: “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5,27-28). Jesus quer assim destruir a impureza na sua raiz, isto é, no coração dos nossos pensamentos. “Porque é do coração que provém os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias” (Mt 15,19).

Para viver a pureza há, então, que estarmos em alerta o tempo todo, como recomendou o Senhor: “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41).

Todos nós já pudemos comprovar como é fraca a nossa carne, a nossa natureza humana, enfraquecida pelo pecado original. Portanto, não nos resta outra alternativa para prevenir a queda, senão, vigiar e orar.
Nunca, como em nossos dias, foi tão grande o pecado de impureza. De forma acintosa, ele aparece nas músicas, nas TVs, nas revistas, jornais, filmes, cinemas, teatros etc. Estamos sendo invadidos por um verdadeiro mar de lama que traz a imoralidade para dentro dos nossos lares, sem respeitar nem mesmo crianças e velhos.
A exploração comercial do sexo atingiu níveis assustadores, colocando o ser humano, especialmente a mulher, no mais baixo nível de dignidade.
Será que Deus pode ficar indiferente a uma situação desta? Será que a própria natureza humana pode deixar de reagir contra tanta bestialidade que hoje se pratica sob as câmeras de TVs? É difícil dizer não.

O ato sexual é a “liturgia” do amor conjugal, sua maior manifestação. No ápice da sua celebração, o filho é gerado como a verdadeira encarnação do amor dos pais; e por isso, a Igreja não aceita que o filho seja gerado sem a participação dos próprios pais, num ato sexual. Sem amor e compromisso, o sexo torna-se vazio, perigoso e banal. São Paulo ensinava aos coríntios: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1Cor 7,4).

Note que o apóstolo fala em “mulher e marido”, não em namorados, noivos ou amigados. O Catecismo diz que: “Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação, eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus”. (§ 2350).

A união dos corpos só tem sentido quando existe a união prévia dos corações e das almas, de maneira sólida e permanente, como se dá no casamento. O Catecismo da Igreja nos ensina que a vida sexual é legítima e adequada aos esposos: “Os atos com os quais os cônjuges se unem, íntima e castamente, são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, testemunham e desenvolvem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (CIC,2362; GS,49).

São terríveis as consequências da vida sexual antes ou fora do casamento: adolescentes grávidas, sem o mínimo preparo para serem mães; pais solteiros, filhos abandonados e “órfãos de pais vivos”, abortos, adultérios, destruição familiar, doenças venéreas, AIDS etc.
O sexo é belo, mas fora do plano de Deus é um desastre, explode como uma bomba atômica.

Luxúria...


Quando eu cometo um pecado de impureza, não sujo apenas a mim mesmo, mas também o Corpo de Cristo, do qual sou membro. É neste sentido que São Paulo alertava os fiéis de Corinto sobre a gravidade desse pecado: “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?” (1Cor 6,15). Note que o apóstolo enfatiza os “corpos”, isto é, a realidade do corpo místico de Cristo não é apenas espiritual, mas também corporal. Sem os nossos corpos não haveria a impureza.

"Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela?" (1Cor 6,16). Está escrito: "Os dois serão uma só carne" (Gen 2,24).

Vemos que para o apóstolo entregar-se à prostituição é o mesmo que prostituir o corpo de Cristo. Esta é uma realidade religiosa da qual ainda não tomamos ciência plena, ou seja, toda vez que eu peco o meu pecado atinge todo o corpo de Cristo. Esta é uma das razões pela qual nos confessamos com o ministro da Igreja, para nos reconciliarmos com ela [Igreja], que foi manchada pela nossa falta.
O que levava São Paulo a pedir aos coríntios entre os quais havia este problema: "Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo" (1Cor 6,18).

Fornicação é sexo fora do casamento para não casados.

É preciso entender que nós não apenas “temos” um corpo, mas “somos” um corpo. Nossa identidade está ligada ao nosso corpo; ela é fixada pela nossa foto, impressão digital ou código genético (DNA). Portanto, o pecado da impureza agrava-se à medida que, mais do que nos outros casos, envolve toda a nossa pessoa, corpo e alma. E o apóstolo nos mostra que o Espírito Santo não habita apenas a nossa alma, mas também o nosso corpo; daí a gravidade da sua profanação.

“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço” (1Cor 6,19).

Parte 2
continua...