segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Felicidades ...





Só Deus pode fazer
germinar a semente, mas
cabe ao catequista plantála
no coração do catequizando.

Jesus Cristo esteja contigo para te proteger, , á
tua frente para te conduzir acima de ti para te
iluminar ,atrás de ti
para te guardar, ao teu lado para te
acompanhar em todos os teu
dias de tua vida e
em tua missão...

Ser catequista é
vocação é missão
Parabéns
Catequistas

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Cicatriz...O Verdadeiro Amor


A Marca de Amor


Marcelinho tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado,

na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.


Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não frequentasse mais o colégio,

o professor levou o caso à diretoria do colégio.

A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula,
e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do Marcelinho, a não ser que olhassem para trás.

O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.

Levado ao conhecimento do Marcelinho da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:

Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o porquê daquela CICATRIZ.

A turma concordou, e no dia Marcelinho entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:

- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:

- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta

de 7 a 8 anos de idade...

A turma estava em silencio atenta a tudo.

O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha

com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala.

-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe

correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos

e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente...

Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe

tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama.

Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar

minha irmãzinha.

Foi aí que decidi.

Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe

que não saísse dali até eu voltar.

Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.

Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.

Eu sabia o quarto em que ela estava.

Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...

Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente

encostou-se em meu rosto...


A turma estava quieta atenta ao Marcelinho e envergonhada então o menino continuou:


Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa,

ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR.

Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas Marcelinho foi para o fundo da classe

e imovelmente sentou-se.

Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ.

Não falo da CICATRIZ visível, mas das cicatrizes que não se vêem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas,

seja com palavras ou nossas ações.

Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça.

Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES..

Essas também são marcas de AMOR.

Jesus te ama, não por quem você é, mas sim pelo que você é, e para Jesus você é a pessoa mais importante deste mundo.

Nunca se esqueça disso!


acesse->

www.rosarioperpetuo.org
aguerraaosinocentes.blogspot.com




terça-feira, 17 de agosto de 2010

A virtude da castidade...



É importante guardar rigorosamente os sentidos

A virtude que se opõe à luxúria é a castidade. Por causa da expressão "voto de castidade", muitos pensam que essa virtude esteja reservada para aqueles que não desejam se casar. Isso não é verdade.
A castidade é uma virtude para todos os cristãos: seja para os que ainda vivem num estado de vida transitório como solteiros, seja para os que já estão comprometidos com o celibato ou com o matrimônio.
A castidade é a virtude que permite consagrar a Deus a capacidade de desejar e de amar. E esta é uma necessidade de todo cristão. Diante da doença da luxúria, a nossa atitude fundamental deveria ser de total confiança na graça de Deus e completa desconfiança de nós mesmos.
São Felipe Neri (1515 – 1595), o grande santo do bom humor, expressava essa atitude numa oração exemplar: “Ó meu Deus, não confieis em Felipe, porque caso contrário, ele trair-vos-á”. Esta confiança em Deus e desconfiança de si deveria ser aplicada não somente à vivência da castidade, mas tambem à nossa capacidade de conhecer a verdade da sexualidade. Quando se trata do mundo afetivo-sexual, o conhecimento da verdade pode ser alcançado, mas geralmente nos deparamos com armadilhas colocadas por nossa afetividade e sexualidade feridas.
Quando falamos de verdade da sexualidade, devemos levar em consideração que a palavra "verdade" pode ser compreendida a partir de dois pontos de vista: de Deus e do homem.
a) Verdade divina – Quando Deus pensa a verdade, Ele cria. Do ponto de vista de Deus, uma coisa é verdadeira se ela estiver de acordo com o divino projeto d'Ele. Antes da existência das coisas, o Todo-poderoso as pensou, e este "pensamento" é a verdade a respeito da criação. Quando uma criatura se afasta dessa verdade, ela está necessariamente se afastando de seu próprio ser. Este fenômeno é conhecido como morte.
b) Verdade humana – Quando o homem pensa a verdade, ele obedece. A verdade não é uma coisa que podemos projetar, inventar ou criar. O homem é uma criatura, por isso, se desejar conhecer a verdade, deverá humildemente mergulhar nas coisas, que já foram previamente criadas-pensadas por Deus. Para o homem, a verdade, neste mundo, estará sempre marcada pelo aspecto da busca e, uma vez encontrada, da obediência. Como já dizia Platão: "Uma verdade conhecida é uma verdade obedecida".
Em resumo, para as coisas serem verdadeiras, elas precisam se adaptar a Deus (a); para o homem conhecer a verdade, ele precisa se adaptar às coisas (b). Mas, com o pecado original, o ser humano desenvolve dentro de si uma tendência de ocupar o lugar de Deus Pai. O homem, principalmente o homem moderno, está farto de obedecer à verdade (b), e se decidiu por construir ele mesmo a "sua" verdade, comportar-se como Deus criador (a).
O fato de o corpo contribuir para o surgimento da paixão pela luxúria requer que ela seja combatida também com remédios que envolvam o corpo. Uma vez que não vivemos isolados como os eremitas, é importante guardar rigorosamente os sentidos, especialmente o olhar e o tato. Quem crê que pode tudo, ouvir tudo e ver tudo se recusa a dominar a própria imaginação e suas necessidades afetivas. Na era da internet, da televisão e do cinema, é necessário mais que nunca escolher aquilo que vemos, para não transformar o nosso mundo interior numa lata de lixo. E apesar de escolhermos o que vamos assistir, devemos saber limitar a quantidade.
O controle do tato também é muito importante. A atitude espiritual diante do toque depende também das diferentes culturas e da sensibilidade de cada pessoa. Por isso se quiser encontrar um critério objetivo, seria oportuno que cada um observasse com sinceridade as consequências dos contatos gestuais nos sinais do próprio corpo e da própria fantasia.


(Artigo extraído do livro "Um olhar que cura", p. 103/104/109/113)
Pe. Paulo Ricardo